UMA REVISÃO INTEGRATIVA – ISSN 1678-0817 Qualis B2 (2024)

COGNITIVE-BEHAVIORAL THERAPY IN THE TREATMENT OF SCHIZOPHRENIA: AN INTEGRATIVE REVIEW

Graduação em Bacharelado em Medicina Universidade Brasil – Fernandópolis/SP

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/os102411270914

Adir José Ciofi Filho¹ / Amanda Luydja Fonseca de Almeida² / Clara Borali Belentani³ / Elen Silva Badaró de Souza⁴ / Hamilton Ricardo Moreira de Oliveira Carriço⁵ / Helena Wasilewski⁶ / Irene Amorim Moreira⁷ / Jardel Bernardino Rodrigues⁸ / Ludmila Gonzaga de Souza⁹ / Matheus de Morais Castro¹⁰ / Morgana Bezerra Bispo Caldas¹¹ / Paulo Rogério Monteiro¹² / Wagner Longo Júnior¹³ / Warley Alves Silva¹⁴ / Yasmin Pietrangelo da Silva¹⁵

RESUMO

A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico grave que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, caracterizando-se por sintomas positivos, negativos e déficits cognitivos. Embora os antipsicóticos sejam amplamente utilizados no tratamento, suas limitações no manejo de sintomas negativos e cognitivos destacam a necessidade de intervenções complementares. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem se mostrado eficaz no tratamento da esquizofrenia, promovendo reduções significativas em delírios e alucinações, além de melhorias na funcionalidade social e cognitiva. Este artigo revisa os avanços, benefícios, limitações e perspectivas futuras da TCC, abordando sua integração com tecnologias emergentes e combinações terapêuticas. Conclui-se que, apesar das limitações, a TCC é uma ferramenta indispensável e promissora no cuidado integral da esquizofrenia, com potencial de transformação contínua por meio de inovações científicas e tecnológicas.

Palavras-chave: Esquizofrenia; Terapia Cognitivo-Comportamental; Saúde Mental; Tratamento Psicossocial; Intervenções Terapêuticas.

ABSTRACT

Schizophrenia is a severe psychiatric disorder affecting millions worldwide, characterized by positive symptoms, negative symptoms, and cognitive deficits. While antipsychotics are widely used, their limitations in managing negative and cognitive symptoms highlight the need for complementary interventions. Cognitive-behavioral therapy (CBT) has proven effective in treating schizophrenia, significantly reducing delusions and hallucinations while improving social and cognitive functionality. This article reviews the advances, benefits, limitations, and future perspectives of CBT, emphasizing its integration with emerging technologies and combined therapies. It concludes that, despite its limitations, CBT is an indispensable and promising tool for comprehensive schizophrenia care, with ongoing potential for transformation through scientific and technological innovations.

Keywords: Schizophrenia; Cognitive-Behavioral Therapy; Mental Health; Psychosocial Treatment; Therapeutic Interventions.

  1. INTRODUÇÃO

A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico crônico e severo que afeta aproximadamente 20 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Caracterizada por alterações significativas no pensamento, percepção, emoções e comportamento, a condição é amplamente reconhecida como uma das mais debilitantes no campo da saúde mental. Seus sintomas podem ser classificados em três categorias principais: positivos, negativos e cognitivos. Os sintomas positivos incluem delírios e alucinações; os negativos envolvem perda de motivação, apatia e isolamento social; já os déficits cognitivos afetam funções como memória, atenção e raciocínio lógico (JUNIOR et al., 2021).

Historicamente, o manejo da esquizofrenia tem sido dominado pelo uso de antipsicóticos, que demonstram eficácia na redução dos sintomas positivos, mas são limitados quanto à melhora de sintomas negativos e cognitivos (AVRICHIR, 2008). Além disso, os efeitos colaterais desses medicamentos frequentemente comprometem a adesão ao tratamento, levando a recaídas e piora do quadro clínico (GONZAGA et al., 2024). Nesse contexto, cresce a necessidade de intervenções complementares que abordem aspectos mais amplos da condição, como as barreiras emocionais e funcionais enfrentadas pelos pacientes.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) surge como uma abordagem psicossocial relevante e promissora. Originalmente desenvolvida para tratar transtornos de ansiedade e depressão, a TCC foi adaptada para as necessidades específicas de pacientes com esquizofrenia. Por meio de técnicas como reestruturação cognitiva e estratégias comportamentais, a TCC visa reduzir o impacto de delírios, alucinações e déficits funcionais, promovendo maior autonomia e qualidade de vida (LOPES; MOTA, 2017).

Os estudos recentes apontam que a TCC pode desempenhar um papel crucial no tratamento multidimensional da esquizofrenia. Além de atuar como suporte aos tratamentos farmacológicos, ela oferece uma abordagem centrada no paciente, priorizando suas perspectivas e colaborando para a superação de limitações impostas pela doença (JUNIOR et al., 2021). A relevância dessa modalidade terapêutica está em sua capacidade de abordar aspectos emocionais e cognitivos negligenciados pela farmacoterapia tradicional.

Diante disso, o presente artigo tem como objetivo analisar criticamente os avanços e limitações da terapia cognitivo-comportamental no manejo da esquizofrenia, integrando achados de estudos recentes. A revisão apresentada pretende contribuir para o debate acadêmico e clínico sobre a necessidade de terapias inovadoras e integrativas no campo da saúde mental.

  1. PANORAMA GERAL DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem psicoterapêutica amplamente reconhecida por sua base científica e eficácia comprovada em uma variedade de transtornos mentais. Desenvolvida inicialmente por Aaron T. Beck nos anos 1960 para tratar depressão, a TCC se baseia no pressuposto de que os pensamentos influenciam emoções e comportamentos, e que, ao modificar padrões de pensamento disfuncionais, é possível promover mudanças significativas na qualidade de vida dos indivíduos (SANTOS; OLIVEIRA, 2021).

Com o passar do tempo, a TCC foi adaptada para lidar com as demandas específicas de condições complexas, como a esquizofrenia. Para esses pacientes, o modelo tradicional de TCC sofreu ajustes que priorizam a reestruturação de crenças delirantes e a compreensão crítica de alucinações auditivas, além de trabalhar déficits funcionais relacionados à interação social e à cognição. Essas intervenções são realizadas em um formato colaborativo, em que o terapeuta atua como facilitador de insights e estratégias de enfrentamento (CANDIDA et al., 2016).

Um dos aspectos mais inovadores da TCC na esquizofrenia é sua abordagem direta dos delírios e alucinações, que diferem significativamente das técnicas aplicadas a outros transtornos. Por exemplo, o paciente é incentivado a identificar e questionar a validade de suas crenças, com o suporte de evidências concretas que possam contrapor narrativas delirantes. Estudos indicam que essa abordagem pode reduzir a intensidade e a frequência de sintomas positivos, promovendo maior controle e autonomia (ZIMMER, 2006).

Além disso, a TCC tem demonstrado eficácia como parte de intervenções combinadas, especialmente quando associada à farmacoterapia. A combinação de medicação com técnicas cognitivas e comportamentais tem se mostrado particularmente eficiente na melhora de sintomas negativos, como apatia e isolamento social, bem como na restauração da funcionalidade cognitiva. Mendes, Pinto e Strelec (2024) destacam que essa integração multidisciplinar pode ser essencial para abordar as dimensões mais resistentes da esquizofrenia, como déficits cognitivos persistentes.

A evolução da TCC para esquizofrenia não se limita a avanços terapêuticos, mas também se expande para inovações tecnológicas, como o uso de realidade virtual e aplicativos para reforçar habilidades aprendidas em sessão. Essas ferramentas podem aumentar a adesão ao tratamento e proporcionar resultados mais sustentáveis (MENDES; PINTO; STRELEC, 2024).

Assim, a TCC para esquizofrenia é reconhecida não apenas como uma alternativa aos modelos tradicionais, mas como um componente indispensável de um tratamento abrangente. Sua capacidade de integrar estratégias psicossociais e farmacológicas coloca essa abordagem como um pilar no avanço do cuidado em saúde mental.

  1. BENEFÍCIOS CLÍNICOS DA TCC NO TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem sido amplamente reconhecida por sua eficácia no manejo dos sintomas da esquizofrenia, particularmente em áreas onde os tratamentos farmacológicos demonstram limitações. Um dos principais benefícios da TCC é sua capacidade de atuar diretamente nos sintomas positivos da esquizofrenia, como delírios e alucinações. Segundo Amaral e Lourenço (2022), pacientes submetidos à TCC mostraram reduções significativas na intensidade e frequência de alucinações auditivas após sessões terapêuticas focadas na análise crítica de crenças e percepções sensoriais. Ensaios clínicos indicam que até 50% dos pacientes relataram uma melhoria substancial na capacidade de lidar com esses sintomas após seis meses de intervenção.

Além disso, a TCC desempenha um papel crucial na redução de sintomas negativos, como apatia, isolamento social e perda de motivação. Wanderley (2019) destaca que, em comparação com tratamentos exclusivamente farmacológicos, a TCC apresentou uma eficácia superior na recuperação do engajamento social e na promoção de atividades diárias. Esses benefícios são atribuídos ao uso de estratégias comportamentais que incentivam a ação e a reconstrução de hábitos saudáveis, fatores que podem minimizar o impacto da esquizofrenia no cotidiano.

Outro aspecto central da TCC é sua contribuição para a funcionalidade cognitiva e social dos pacientes. Araújo e Nogueira (2022) apontam que a TCC pode melhorar habilidades como memória de trabalho, planejamento e resolução de problemas, especialmente quando combinada com intervenções de reabilitação cognitiva. A melhora nas habilidades sociais também é evidente em pacientes submetidos à TCC, que relatam maior facilidade em estabelecer e manter relacionamentos interpessoais, o que é essencial para reduzir o isolamento e promover a inclusão social.

Comparando a TCC com outras terapias psicológicas, como terapia de suporte ou psicoeducação, estudos indicam que a TCC oferece resultados mais consistentes no manejo de sintomas positivos e negativos. Scazufca (2000) destaca que a TCC, em sua abordagem colaborativa e estruturada, proporciona uma maior capacidade de resiliência em pacientes, permitindo-lhes construir ferramentas internas para lidar com recaídas e desafios diários. Além disso, sua aplicação em conjunto com a família tem mostrado benefícios adicionais, promovendo uma compreensão mútua entre pacientes e cuidadores e ampliando o suporte disponível para o tratamento.

Os dados apresentados por esses estudos reforçam que a TCC não apenas complementa os tratamentos farmacológicos, mas também se posiciona como uma intervenção essencial no manejo da esquizofrenia. A capacidade de abordar sintomas positivos, negativos e cognitivos de maneira integrada e adaptável torna a TCC uma abordagem indispensável no cuidado a longo prazo de pacientes com esquizofrenia.

  1. LIMITAÇÕES E CONTROVÉRSIAS

Apesar de sua relevância e eficácia demonstrada em diversos estudos, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) enfrenta desafios práticos e metodológicos que limitam sua aplicabilidade universal no tratamento da esquizofrenia. Um dos principais obstáculos encontrados é a dificuldade de engajamento de pacientes com sintomas graves. Esses indivíduos, frequentemente afetados por déficits cognitivos e emocionais significativos, apresentam resistência ou incapacidade de participar de forma ativa nas sessões terapêuticas. Cordioli e Knapp (2008) destacam que esse engajamento limitado compromete os resultados esperados da terapia, especialmente em casos onde os sintomas negativos são predominantes, como apatia e retraimento.

Além disso, estudos sobre TCC em esquizofrenia frequentemente enfrentam limitações metodológicas, como pequenos tamanhos amostrais e falta de padronização nos protocolos de intervenção. Rodrigues e Silva (2006) apontam que a heterogeneidade nas populações estudadas dificulta a generalização dos resultados, uma vez que variáveis culturais, socioeconômicas e clínicas não são uniformemente consideradas. Essa diversidade pode levar a discrepâncias nos resultados, especialmente em estudos realizados em contextos com recursos limitados ou populações sub-representadas.

Outra crítica relevante à TCC é sua eficácia limitada em sintomas mais resistentes ou em casos crônicos. Em pacientes que convivem há décadas com a esquizofrenia, a plasticidade reduzida e a presença de crenças delirantes profundamente enraizadas tornam a reestruturação cognitiva um processo desafiador. Franco, Silva e Dolabela (2018) sugerem que, nesses casos, a TCC deve ser complementada por outras abordagens, como intervenções farmacológicas mais intensivas ou terapias ocupacionais, para alcançar resultados satisfatórios.

Lacunas na pesquisa também indicam a necessidade de explorar o impacto da TCC em populações culturalmente diversas. Embora amplamente estudada em países desenvolvidos, a aplicação da TCC em regiões de baixa e média renda permanece subexplorada, o que levanta questões sobre sua adaptabilidade e eficácia em diferentes contextos culturais. Scazufca (2000) enfatiza que barreiras linguísticas, estigmas associados à saúde mental e falta de acesso a terapeutas treinados podem reduzir significativamente os benefícios esperados da TCC em comunidades mais vulneráveis.

Por fim, é importante destacar que a TCC, apesar de promissora, não deve ser vista como uma solução universal para o tratamento da esquizofrenia. Seu sucesso depende de múltiplos fatores, incluindo a gravidade do caso, o contexto cultural, a adesão ao tratamento e a integração com outras abordagens terapêuticas. Assim, a contínua investigação científica e o desenvolvimento de protocolos mais inclusivos são essenciais para maximizar o impacto dessa intervenção.

  1. NOVAS FRONTEIRAS E AVANÇOS RECENTES

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) para esquizofrenia, embora já estabelecida como uma abordagem eficaz, continua evoluindo por meio de inovações tecnológicas e combinações terapêuticas. Esses avanços têm potencial para ampliar seu alcance e eficácia, oferecendo novas oportunidades para personalização e acessibilidade do tratamento.

Uma das áreas mais promissoras é a integração de tecnologias digitais na prática da TCC. Mendes, Pinto e Strelec (2024) destacam o uso de aplicativos móveis e plataformas de terapia online, que permitem maior acessibilidade para pacientes em áreas remotas ou com dificuldades de deslocamento. Além disso, a realidade virtual está sendo explorada como uma ferramenta para simular interações sociais e cenários que ajudam os pacientes a desenvolver habilidades sociais e cognitivas em ambientes controlados e seguros.

A combinação de TCC com treinamentos cognitivos e psicoeducação também tem ganhado destaque. Candida et al. (2016) mostram que programas que integram técnicas cognitivas avançadas e educação sobre a condição clínica promovem melhorias significativas não apenas nos sintomas positivos e negativos, mas também na funcionalidade geral do paciente. Essas intervenções ajudam a construir um entendimento mais amplo da esquizofrenia entre os pacientes e seus cuidadores, o que, por sua vez, melhora a adesão ao tratamento e a qualidade de vida.

Zimmer (2006) discute ainda a possibilidade de incorporar inteligência artificial (IA) na prática da TCC. Aplicativos baseados em IA podem oferecer suporte em tempo real para reestruturação cognitiva e monitorar o progresso dos pacientes entre as sessões. Essas ferramentas podem ajudar a personalizar ainda mais os tratamentos, adaptando intervenções com base nas necessidades específicas de cada paciente.

Por fim, Amaral e Lourenço (2022) sugerem que as futuras pesquisas devem focar na personalização dos protocolos terapêuticos. Eles argumentam que, embora a TCC tenha demonstrado eficácia em abordagens padronizadas, a inclusão de variáveis individuais, como histórico clínico, contexto cultural e perfil psicológico, pode ampliar ainda mais seu impacto. Isso é particularmente relevante em populações diversificadas, onde fatores culturais e socioeconômicos podem influenciar a adesão ao tratamento.

Essas novas fronteiras da TCC não apenas expandem as possibilidades de tratamento, mas também ressaltam a importância de uma abordagem integrativa e centrada no paciente. O futuro da TCC na esquizofrenia parece promissor, com avanços que prometem transformar o paradigma do cuidado em saúde mental, tornando-o mais acessível, personalizado e eficaz.

  1. CONCLUSÃO

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) representa um marco no avanço das abordagens psicossociais para o tratamento da esquizofrenia. Ao longo deste artigo, destacaram-se seus benefícios em áreas críticas, como a redução de delírios e alucinações, a atenuação de sintomas negativos e a melhora das habilidades cognitivas e sociais. Esses resultados tornam a TCC uma intervenção indispensável para complementar os tratamentos farmacológicos, particularmente em casos em que os medicamentos apresentam eficácia limitada.

Entretanto, este trabalho também apontou os desafios e limitações associados à TCC, como a dificuldade de engajamento em pacientes mais graves e a falta de uniformidade nos protocolos de aplicação. Esses fatores ressaltam a necessidade de pesquisas futuras que busquem consolidar padrões terapêuticos, ampliar o escopo dos estudos para populações diversas e explorar mais profundamente a integração de tecnologias emergentes, como inteligência artificial e realidade virtual.

Além disso, a personalização do tratamento surge como uma fronteira promissora, considerando as variáveis culturais, sociais e psicológicas de cada paciente. A inclusão dessas perspectivas não apenas enriquecerá a eficácia da TCC, mas também contribuirá para práticas mais inclusivas e acessíveis em diferentes contextos globais.

Por fim, a TCC reafirma seu papel transformador no cuidado com a esquizofrenia, promovendo autonomia, funcionalidade e qualidade de vida. Para o futuro, espera-se que novas pesquisas e inovações tecnológicas consolidem ainda mais sua posição como uma ferramenta central na saúde mental. Assim, o contínuo desenvolvimento dessa abordagem poderá redefinir o tratamento da esquizofrenia, elevando-o a um patamar mais humano e eficaz, onde cada paciente é tratado de forma integral e personalizada.

REFERÊNCIAS

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1 Graduando em Medicina pela Universidade Brasil | 2 Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil | 3 Graduanda em Medicina pela UNILAGO | 4 Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil | 5 Graduando em Medicina pela Universidade do Contestado | 6 Graduanda em Bacharelado em Medicina pela Universidade do Contestado – campus Mafra | 7 Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil | 8 Graduando em Medicina pela Universidade Brasil | 9 Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ | 10 Graduando em Medicina pela Universidade Brasil | 11 Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil | 12 Graduando em Medicina pela Universidade Brasil | 13 Graduando em Medicina pela União das Faculdades dos Grandes Lagos | 14 Graduando em Medicina pela Universidade Brasil | 15 Graduanda em Medicina pela Universidade do Contestado – Unc.

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